25 de Abril de 1974… nascia um novo Portugal, nascia a democracia. Ficava para trás a ditadura e com ela a censura, a tortura, a perseguição, a prisão, o sofrimento e a tristeza. O nosso Agrupamento assinalou os 47 anos da Revolução dos Cravos com uma exposição de trabalhos realizados pelas turmas dos 9ºs A, B, C, D, E e dos 6ºs G, I e J, no âmbito da disciplina de História, com a colaboração de EV. Os militares, cansados da ditadura e da guerra colonial, prepararam um golpe de estado, que foi preparado pelo MFA (Movimento das Forças Armadas). Quando, na madrugada do dia 25 de abril, pelas 00.20, se ouviu a música de Zeca Afonso, Grândola, Vila Morena, a segunda senha da revolução, não havia como voltar atrás. As tropas leais ao regime não ofereceram grande resistência e os revolucionários conseguiram ocupar todos os objetivos militares, bem como os estúdios da RTP, a Rádio Clube Português, o aeroporto de Lisboa, entre outros. Durante o dia, a população de Lisboa foi-se juntando aos militares, ao mesmo tempo que o MFA transmitia comunicados, através da rádio e da televisão, para todo o país, procurando informar e sossegar os portugueses. Ao fim da tarde, Marcello Caetano, que tinha ficado no poder depois da morte de Salazar, em 1970, rendia-se. Terminava, finalmente, a ditadura. Esta revolução é muito diferente de muitas outras que estudámos em História. É uma revolução onde, em vez de balas nos canos das espingardas, foram colocados cravos, que passaram a ser o símbolo da liberdade. Viva a liberdade!