AEDSI: Alunos e professores da Escola Secundária conhecem cultura no Chipre no âmbito do Erasmus+
17 / dez / 2021
Quatro alunas dos cursos Técnico de Informação e Animação Turística e Técnicas de Contabilidade, acompanhadas por duas professoras do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, participaram na terceira mobilidade, no âmbito do projeto Erasmus+ “The Cultural Heritage of Our Land: From Art to Fork”. A experiência decorreu no Chipre, de 22 a 26 de novembro, na "Technical School of Larnaca" e juntou Portugal à comunidade escolar desta ilha do Mediterrâneo, mas também da Itália, Grécia, Bulgária e Polónia, embora as últimas duas tenham participado de forma virtual, devido à pandemia. A gastronomia de cada país foi o centro das atenções de um programa rico em atividades. Entre elas, destaque para o momento em que alunos e professores foram convidados a conhecer a origem dos pratos tradicionais. Respondendo ao subtema “The are some roots in my dish: food discovery, family recipes, typical - local ingredients”, foram apresentados PowerPoints e vídeos que contavam a história de iguarias típicas e ingredientes locais usados na confeção de pratos tradicionais. Neste âmbito, todos tiveram que pôr o avental e virar cozinheiros por um dia, numa competição de Masterchef. Cada país cozinhou um prato tradicional, com Portugal a optar pelo Bacalhau à Brás. Já na demonstração de danças folclóricas, que ocorreu no dia da receção, com os professores e alunos de cada país a usar os trajes tradicionais, o Agrupamento de Escolas D. Sancho I optou por exibir o "Ó malhão, malhão" de Linda de Suza. A semana serviu, também, para visitar a capital do Chipre, Nicósia; visitar igrejas, museus e sítios arqueológicos; para conhecer o "Historical Museum of Zoopigis”, onde os alunos tiveram um workshop sobre a história e método de produção do vinho de sobremesa Commandaria que, segundo alguns registos, é o mais antigo nome de vinho ainda a ser produzido atualmente e, ainda, descobrir uma indústria de panificação com museu - Mills of Hatzigiorkis -, onde se produz pão tradicional. Os alunos conheceram o processo de confeção do pão e tiveram a oportunidade de pôr as mãos na massa. Ainda provaram o queijo tradicional cipriota Halloumi, depois de acompanhar o seu processo de produção, neste mesmo local. No geral, esta mobilidade esteve cheia de experiências enriquecedoras. Os estudantes não só conheceram diferentes nacionalidades, a sua gastronomia, cultura, costumes ou tradições, como puderam descobrir outra realidade escolar. Houve sempre interação, com o inglês a servir de língua comum. Todos os professores e alunos envolvidos saíram desta experiência com uma maior consciência intercultural e perceberam o quão diferentes e iguais todos nós somos.