Quando, na manhã de segunda-feira, dia 20 de janeiro, a campainha tocou três vezes, todos os elementos da escola procuraram seguir as regras para sair rapidamente em direção ao ponto de encontro, no campo de jogos. Entretanto já os funcionários do piso inferior tinham acionado a 1ª linha de intervenção, utilizando a mangueira de incêndio local e os extintores, tentando debelar o início do “fogo”, mas, face à impossibilidade de o controlarem, tinham dado continuidade ao plano definido e haviam sido chamados ao local os Bombeiros Voluntários Famalicenses e a Guarda Nacional Republicana. No curto tempo de quatro minutos a escola ficou vazia e todos os utentes ouviam o enquadramento da atividade que o Diretor do Agrupamento fazia, no campo de jogos. Feita a chamada, verificou-se que faltavam duas alunas e uma assistente operacional, facto que foi comunicado pelo delegado de segurança aos bombeiros que acabavam de chegar. Os bombeiros estendiam as mangueiras, colocavam máscaras e botijas às costas, por cima dos já pesados fatos de proteção e aventuravam-se para dentro da nuvem de "fumo" que saía pela porta do piso inferior. Em breve localizaram a funcionária e as alunas que tinham ficado retidas, que foram encaminhadas para a ambulância, onde receberam assistência. Passados alguns minutos, a situação estava controlada e o subcomandante Rui Costa explicava à comunidade a importância destes exercícios e depois todos retomaram a atividade normal, mais conscientes do papel que cada um deve ter em situação de emergência.