AEPBS: Mais uma aluna premiada no Concurso Uma Aventura…Literária 2020
26 / jun / 2020
A aluna, Leonor Monteiro Baptista, da Turma EBJ4A, foi distinguida com uma Menção Honrosa no concurso Uma Aventura… Literária 2020, na categoria de Texto Original 3.º e 4.º Anos. Com esta distinção, à aluna, ser-lhe-á oferecido um livro da série Uma Aventura …Literária e o respetivo diploma de participação. Conheça o texto premiado:
- Uma aventura que mudou a vida dos Portugueses -
Entramos na nau. Estavam sete marinheiros a trazer o padrão. Olhei para o céu, do convés, e pressenti que ia ser uma aventura magnífica, de mil perigos, e mil trabalhos, mas que no fim, tudo iria valer a pena. Embarcamos pelo Tejo fora! Uma grande aventura nos esperava! No princípio, o mar estava calmo… - Içar as velas! – mandou ele, o magnífico Vasco da Gama. – Organizar os mantimentos! Temos de nos aguentar! - Sim, Senhor! – respondemos todos em coro. … mas depois… - Todos juntos. Não podemos parar as Descobertas! Ah! – disse o capitão. Uma das naus virou. - Oh! Não! Os nossos mantimentos! - exclamou o capitão. - Já não temos metade dos mantimentos. – disse eu. - Mas alguns marinheiros já …já se foram. – falou o Barte, um marinheiro comerciante que estava no barco. - Alguns! Menos de um quarto! – disse um amigo do capitão que também desempenhava o papel de marinheiro. E assim tinha começado a guerra no barco. Até que, … - BUUM!!! - Não! Já começou … a passagem de oceanos … estamos a dobrar, O Cabo da Boa Esperança! – começou o capitão. - Ai! Mamã! Minha mãezinha! – disse o medricas Canoul. Lá começou outra vez a confusão… A “São Miguel” virou. Tinham ficado apenas a “São Rafael” e a “Barleym”. - Parou!? – questionei-me a mim próprio. - De quem as velas que ouço!? – disse uma voz grossa e imunda. - Quem tenta passar pelo mar que só eu posso!? – continuou. E teria continuado se o Sr. Gama não interviesse: - Não temos medo de ti, monstro dos dois mares! Vamos passar este cabo quer queiras quer não! - Na verdade, senhor… disseram os outros marinheiros. - Xiu! – mandou ele. Até que a magia aconteceu… Vasco da Gama adormeceu. Do nada! Eu fui ao leme… Parecia que o “Mostrengo-que-está-no-fim-do-mar”, apenas odiava o capitão, pois deixou-nos passar à custa de mil e um trabalhos e quinhentos perigos. Apenas chegamos à Índia passados dois anos e meio. Eu já estava cheia! Colocamos o padrão com as cinco quinas, com as cinco chagas de Cristo, e fomos embora. Desta vez, eu não dobraria o “Cabo”. Iria por terra. Saí perto do “Cabo”. Andei, andei, andei e andei pela África fora, até que vi o Porto Sentido, onde estava combinado a nau aparecer para me buscar. Não apareceram. Por sorte tinha no bolso cinco barras de ouro. Comprei uma nau e “FUM!”. Rumo a Portugal! Portugueses! Os maiores! Conclusão: - “Não me conheciam!” E dizem os Portugueses que as viagens valem a pena! - Sim! Sim! – disse - Nunca na vida!