A Escola D. Sancho I faz crescer Famalicão há 60 anos
17 / mar / 2017
Falar da Escola Secundária D. Sancho I é falar de uma instituição umbilicalmente ligada à história e ao sucesso do município de Vila Nova de Famalicão. Esta foi a principal ideia evocada esta quinta-feira, 16 de março, na sessão solene comemorativa dos 60 anos da antiga Escola Industrial e Comercial do concelho.
O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e o vereador da Educação, Leonel Rocha, associaram-se ontem às comemorações, que contou ainda com as presenças do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, do Delegado Regional da DGEST, José Mesquita, para além de vários dirigentes concelhios, empresários, atuais e antigos alunos, professores e funcionários da escola.
Para o edil famalicense não restam dúvidas: “o sucesso da nossa história tem sempre as suas causas e esta escola tem uma relação muito forte com o sucesso dos últimos 60 anos de Vila Nova de Famalicão”.
Paulo Cunha lembrou o papel relevante que a então Escola Industrial e Comercial do concelho teve no fortalecimento económico do concelho e elogiou o trabalho desenvolvido por todos quantos passaram pela instituição.
“É uma escola que tem consciência do território em que está inserida, da área em que está localizada, da população que deve servir e, por isso, é uma escola que se distingue pela sua sensibilidade para o bom relacionamento com o meio em que se insere e para o cumprimento do seu projeto educativo”, acrescentou.
A ligação à comunidade e ao mundo do trabalho foi também um dos aspetos evocados pelo diretor do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, António Pinto.
O responsável falou de uma escola “de referência, com um serviço educativo de qualidade”, deixando ainda claro que a instituição que dirige vai continuar a respeitar o passado, “procurando no presente responder eficazmente aos anseios dos alunos e aos interesses e necessidades da comunidade”.
E acrescentou: “se a escola quer preparar alunos para a vida e cidadãos de sucesso tem que se repensar continuamente não podendo parar no tempo. Por isso, os nossos 60 anos são a força da nossa juventude”.
Refira-se que quando surgiu, muito perto da década de 60, a então Escola Industrial e Comercial de Vila Nova de Famalicão, foi considerada, pela imprensa da época como “a maior obra de todos os tempos que o Estado fez erguer em terras de Vila Nova de Famalicão”. O edifício que teve um custo total de 12.500 contos – um elevado investimento naquela altura – representava uma escola ampla e visionária que contribuía para o crescimento e progresso da cidade.