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A Escola (quase) perfeita é possível com o envolvimento de todos
25 / nov / 2021
A Escola (quase) perfeita é possível se todos estiverem disponíveis para mudar, principalmente se se juntarem esforços. Esta foi a principal conclusão do debate realizado no âmbito do Ciclo de Conferências em Educação, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em parceria com a Federação Concelhia das Associações de Pais, a CESPU e a ED’THINK.A iniciativa, que decorreu no dia 18 novembro, no auditório da CESPU, foi aberta pelo vereador da Educação e Ciência, Augusto Lima, que reforçou, precisamente, a importância da reflexão sobre a Escola (quase) perfeita, envolvendo todos os agentes da comunidade educativa.
O mote para este regresso ao modelo presencial não poderia ser mais apropriado “uma oportunidade para repensar a escola (quase) perfeita”.
Sob a moderação de Adelino Calado, professor e ex-diretor escolar, os oradores Jorge Ascensão, presidente da CONFAP, Sónia Moreira, professora premiada pelo Global Teacher Award, Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas refletiram, discutindo e partilhando aqueles que são os principais “ingredientes” para a construção da Escola (quase) perfeita.
Durante cerca de 1h30, todos foram convidados a refletir sobre a importância do estabelecimento de relações afetivas, seguras e estáveis; contributos que a investigação demonstra como essenciais na relação professor-aluno, a importância da humanização da Escola, do bem-estar, sucesso académico, do envolvimento, a necessidade premente da capacitação parental, os modelos pedagógicos assentes na collaborative learning e questões como a avaliação e acesso ao ensino superior.
No final da sessão, ficou claro para todos os participantes que a Escola (quase) perfeita é possível se todos estiverem disponíveis para mudar, principalmente se se juntarem esforços. Por último, a conclusão é que todos ficam a ganhar: os alunos, as famílias, os professores, a Escola, o território e o país.