AECCB: Visita de estudo ao Palácio-Convento e à Tapada de Mafra
18 / nov / 2022
Era uma vez uma excursão a Mafra… No dia 11 de novembro de 2022, os alunos do 12º ano dos cursos científico-humanísticos do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco rumaram a Mafra, no âmbito da disciplina de Português, motivados pela leitura da obra Memorial do Convento, para uma visita guiada pelo Palácio Nacional e, posteriormente, pela Tapada. O romance que originou esta visita de estudo foi escrito pelo Nobel da Literatura, José Saramago, e conta com a existência de um plano ficcional que se cruza com a história da construção do Convento de Mafra, ordenada por D. João V. Os alunos partiram da Escola secundária Camilo Castelo Branco pelas seis horas da manhã e seguiram viagem até Mafra. Primeiramente, dirigiram-se para o Real edifício, inscrito na lista do Património mundial da UNESCO, em 2019, que integra o Palácio, a Basílica, o Convento, o jardim e uma vasta Tapada. Assim, com base na obra que narra a sua construção, fizeram uma visita orientada pela Basílica, visitaram os antigos aposentos reais, pondo à prova os seus conhecimentos sobre a obra Saramaguiana. De tarde, após um salutar almoço em convívio, foram à Real Tapada Nacional de Mafra, criada no reinado de D. João V, após a construção do Convento de Mafra, como parque de lazer para o Rei e a sua corte. Alunos e professores começaram por vislumbrar, de carro elétrico e guiados por um biólogo, a biodiversidade de fauna e flora do local, conseguindo observar diversas espécies de árvores assim como alguns gamos e veados, no entanto, os mais sortudos conseguiram avistar javalis e aves de rapina diurnas. Posteriormente, todos ouviram uma palestra sobre as abelhas e a sua importância no ecossistema e foram alertados para o perigo que as mesmas correm devido ao aquecimento global. Mais tarde, assistiram a um espetáculo de aves de rapina, que permitiu aprofundar os conhecimentos sobre as espécies apresentadas, a coruja-das-torres, a águia-de-bonelli e o bufo-real, e vê-las voar e realizar manobras aéreas. Esta foi, sem dúvida, uma experiência inesquecível que não só favoreceu o desenvolvimento dos conhecimentos sobre a obra em estudo como contribuiu para o enriquecimento cultural de todos os participantes.