Agrupamento D. Sancho I cantou “a giesta da serra”
09 / mai / 2019
No dia 30 de abril, todo o Agrupamento de Escolas D. Sancho I assumiu a gesta de cantar a giesta e deixou o cheiro montanhês da serra penetrar e contagiar alunos, professores, funcionários e encarregados de educação – “Cantei a giesta da serra, / que me ensinou a viver; / cantei a gesta da terra, / que me deu o mundo a ver”, in Giesta em Flor, João de Sousa Teixeira. Era o dia de elaboração das Maias. Esta atividade foi abraçada por toda a comunidade educativa que, com entusiasmo, azáfama e num corrupio só, tornaram a Escola num espaço festivo de boas-vindas à Primavera e de evocação de tradição. Os tons amarelos e verdes das giestas vestem a fachada da Escola, não deixando ninguém indiferente. Assim, o Agrupamento de Escolas D. Sancho I, com a colaboração da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, recupera a tradição das Maias floridas para revitalizar uma memória popular, permitindo aos alunos tomar conhecimento e consciência da nossa identidade e da nossa portugalidade. Este ano, o Agrupamento lançou o repto à ACIF (Associação Comercial e Industrial de Famalicão) e à Escola EB2,3 de Ribeirão, as quais responderam afirmativamente – o objetivo é envolver a comunidade e os estabelecimentos de ensino neste espírito primaveril para que nos próximos anos V. N. de Famalicão se cubra com grinaldas de flores e giestas amarelas nas janelas, portas, varandas, montras e ruas da cidade e nas várias povoações do concelho. A primeira levou as maias elaboradas pelos alunos da Escola Secundária D. Sancho I para as casas comerciais, a segunda implicou a vinda de alunos e professores para in locu aprender a fazer e levar para a sua escola. Pelas 17 horas, com a presença do Sr. Vereador da Cultura, Dr. Leonel Rocha, os Presidentes de Junta da União de Freguesias de V. N. de Famalicão e Calendário, Estela Veloso, e de Esmeriz e Cabeçudos, Armindo Mourão, assistiu-se à inauguração da exposição. A Diretora do Agrupamento, Dra. Helena Pereira, ofereceu Maias para a fachada da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia e para outras instituições e reforçou a ideia de consciência coletiva e da contaminação positiva que este tipo de atividade potencia na comunidade educativa. Leonel Rocha agradeceu a forma como a Escola celebra a herança cultural deste património imaterial e como contribui de forma ativa para se envolver com a comunidade e vice-versa no sentido de recuperar esta tradição e torná-la cada vez mais famalicense; daí esta atividade, este ano, já estar inserida na Festa das Flores.